Às vezes fico distante
Às vezes fico distante,
de olhar longínquo,
com um sorriso vazio.
Às vezes não estou presente,
deambulo pela mente,
perdida em mim.
Vejo passados e crio futuros.
Exploro pensamentos
e recantos escuros
e onde surgem ideias.
Teias tecidas
num sonho acordado,
em cenários inventados.
Quando se vive
entre mil projectos inacabados,
a uma velocidade subatómica,
os neurónios acabam avariados
eu viro uma criatura atónica.
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