Há espera do sol
Há espera do sol.
O gigante de Fogo anuncia a sua chegada. A Terra ganha formas e cores, revelam-se texturas e vestígios do que já foi.
As nuvens rosadas, junto uma terra de outra gente, já o vêem.
Até lá, um mar de areia preguiçoso move-se discretamente. O paço é lento, invisível para olhos pequenos. Desconfio que seja envergonhado.
As dunas são ondas sábias e o deserto é o mar do passado que, quando iluminado, conta histórias a quem presta atenção.
Há espera da luz.
As primeiras partículas anunciam a sua chegada. A Terra ganha formas e cores, revelam-se texturas e vestígios do que já foi.
As nuvens rosadas, junto uma terra de outra gente, já a vêem.
Por cá, uma colina de pedras preguiçosas movem-se discretamente. O paço é lento, invisível para olhos pequenos. Ainda assim, reconhece-se a afluência do tempo.
As ruínas são silhuetas sábias, são traços do passado que, quando iluminadas, contam histórias a quem presta atenção.
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