Às vezes fico distante
Às vezes fico distante, de olhar longínquo, com um sorriso vazio. Às vezes não estou presente, deambulo pela mente, perdida em mim. Vejo passados e crio futuros. Exploro pensamentos e recantos escuros e onde surgem ideias. Teias tecidas num sonho acordado, em cenários inventados. Quando se vive entre mil projectos inacabados, a uma velocidade subatómica, os neurónios acabam avariados eu viro uma criatura atónica.