Coletânea de palavras escritas, que se transformam numa espécie de prosa poética ou poesia prosaica, como resultado de turbilhão de pensamentos aleatórios.
It’s April and I wonder if the Atlantic wind will take the smell of freedom to that side of the world. It’s April and I am wearing red carnations. I rise them in the air as scream from the soul: I am ready to fight. It’s April and I walk on my bare feet on years of history preserved in warm stones. It’s April and the sun is going down slowly, while I try to save it on my skin. It’s April and a storm is coming, reminding us that it’s the time of change. It’s April and between sunbeams, rain and rainbows, there is always the smell of freedom in the air. It’s April and April is me.
A luz do anoitecer é a minha preferida. Aquele instante em que um mundo prestes a cair na escuridão sorri perante o abismo. Um tímido brilho em tons de laranja e violeta ilumina os céus pela última vez; e desaparece, lentamente, suavemente, subtilmente. Dá vez ao escuro, que em toda a sua opulência guia os mistérios da noite e os segredos da lua.
O Sol foi embora. E as nuvens no horizonte capturam a última luz do dia. Ainda não vejo a Lua, mas espero que não se atrase. Há noites em que não aparece (suponho que fique a dormir....) Mas agora ainda não é noite a já não é dia. É a hora de ninguém, sem guia ou vigia. É uma hora bonita, é uma hora perigosa. Não é nada, mas é tudo. É um estado difuso e confuso entre o ser uma coisa e depois ser outra. É a hora de mudar. E como não é definida, não tem limites nem chefia, é a hora da liberdade, da rebeldia, da ousadia. O Sol foi embora e a Lua, a Lua ainda não chegou.
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