A saia vermelha

Ainda nem passou um mês e já está de volta, esta ânsia de sentir.

De saia arregaçada e ventre revolto, mergulho os pés - talvez a essência - em água doce.

A saia. É apropriada ao momento: vermelha cor-de-sangue manchada de pequenas flores brancas. 

Passa uma brisa pelo corpo que me arrepia os braços. A caneta também.

A página vira, dando a entender, de forma subtil, que é hora de seguir.

Ainda assim, continuo aqui.

Levantar-me significa encarar a pergunta: para onde quero ir?

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