A ausência trouxe incoerência

A ausência
trouxe incoerência.
Sinto-me só.
E que adianta rodear-me de gente,
se nenhuma gente és tu?
Falta poesia,
Uma música a passar.
Ficou tudo quieto,
distante e constante.
E as casas e as ruas,
as árvores e o céu,
levam-me no tempo,
de volta ao que já foi.
Quando mudar,
e mudar de casas e de ruas
e de árvores e de céu,
vou voltar a ouvir uma música.
Uma música diferente.
Mas a nossa vai continuar a tocar,
algures nestes recantos.
E se um dia voltarmos,
o tempo vai voltar connosco.

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