Vem aí a chuva

Vem aí a chuva.
E trás os trovões.
Tenho saudades da tempestade,
Tenho saudades de ti.

E ao ouvi-la,
Ao sentir a sua força,
Questiono-me da minha.

Na impossibilidade de dizer,
fico a pensar no que diria.
Eu quero parar.
Destruir esta sensação.
Mas eu não sou tempestade,
Ou tampouco um trovão.
A minha vontade
Não é forte o bastante
Para parar a saudade.

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