A insanidade é uma amiga

Uma mulher sã,
Perdida e esquecida.
Deixada num mundo
avariado, embriagado
de uma toxina citadina.

A rotina viciante.
A sinfonia alucinante.

Ela transforma-se e deforma-se.
A estupidez envolve a lucidez.
Dá vez à loucura momentânea,
À demência instantânea.
Quem sou eu para julgar?
Quem és para culpar?
Numa sociedade partida,
A insanidade é uma amiga.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

April

Névoa

O Sol foi embora