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A mostrar mensagens de abril, 2019

Poesia d'algibeira

Poesia d'algibeira Escrita e cantada Sob uma brisa ligeira. Raios de luz Espreitam e deleitam Por entre nuvens Carregadas, cinzentas e pesadas. Tempo de possibilidade: Onde a tempestade é tão real Como a bonança primaveril. A chuva, o sol, o vento, Um arco-íris de felicidade. O despertar da vida, O respirar da saudade. As folhas dançam, Soltando gotas de magia. Um botão cresce, Floresce, num berma esquecida. É tempo. É tempo de renascer, É tempo de viver.

Névoa

A névoa distante Que se aproxima, Aprochega, fulminante. E o silêncio Ensurdecedor Dá asos à voz Feita d'amor. Quem és tu?   Quem sou eu? É tudo amargo Em teu redor. A lentidão Em palavras declamadas. A imensidão De silabas aglomeradas. Extasiada… Depois do tudo Vem o ser nada. Como é possível Sentir o mundo E o intangível? Estas palavras Cor-de-burro, São sentinelas Cor-de-musgo. Quem és tu Quando eu não sou? Quem sou eu Quando não estou? Faço rimas absurdas. Digito ideias sem sentido… Crio realidades fictícias Num mundo Onde a verdade É uma mentira.